(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Marquinhos Lopes, preparador de goleiros, deixou o Fluminense em 16 de junho, quando do pedido de demissão de Abelão foi confirmado. Até aquele momento, ele era o treinador de De Amores e trabalhou forte pela adaptação do jogador no Fluminense. O profissional explicou as diferenças entre as escolas uruguaia e brasileira no que diz respeito ao posicionamento.

– Há muita diferença entre as escolas. No Uruguai, De Amores estava acostumado, por exemplo, a esperar a bola chutada rasteira que quica antes de chegar ao gol. A escola brasileira prefere que o goleiro não a aguarde e, sim, “ataque” para defendê-la. A saída do gol e o posicionamento adiantado adotados desde a formação dele são aspectos técnicos exercitados de forma diferente no Brasil. Aqui, a gente treina com o goleiro separado e ele só é integrado ao grupo após solicitação do treinador. Lá fora é diferente: eles trabalham, no máximo, dois dias por semana com treinador de goleiros – apontou Marquinhos Lopes, ex-preparador de goleiros do Flu com Abel Braga

 
 
 

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