maracanaSávio Franco, ex-presidente da Suderj (órgão do governo do Estado que administrava o Maracanã antes de ser licitado à iniciativa privada), poderá reassumir a gestão do estádio. Ele  está envolvido no projeto da dupla BWA / Lagardere em assumir a concessão do Maracanã.

Sávio é funcionário de uma empresa de marketing esportivo, mas desde dezembro vem participando das conversas tanto com os clubes, quanto com o Governo. Na semana passada, esteve na sede do Flamengo, na companhia do diretor de operações da Lagardere no Brasil, o francês Aymeric Magne. Ele também já esteve no próprio Maracanã, para tratar do assunto junto aos diretores da concessionária.

 
 
 

– Os clubes é que devem ser protagonistas no Maracanã. É assim que pensamos o futuro do estádio, caso ele seja repassado a outra empresa – disse o executivo aos emissários da empresa.

No entanto, o Fluminense não veria com bons olhos essa nova composição para administração do “Maior do Mundo”. Há rejeição por parte de quem já não via com bons olhos o retorno de BWA, dos irmãos Bruno e Walter Balsimelli ao estádio. Internamente, o Tricolor declara que não jogará no Maracanã caso a empresa volte a atuar no estádio. O Flamengo também já deu declarações neste sentido. A dupla Fla x Flu tem conversado a respeito de uma possível parceria através de outra empresa, a Golden Goal.

Durante anos a BWA foi a operadora de ingressos dos clubes do Rio, quando o Maracanã ainda estava sob a administração pública, através da Suderj. Em 2013, a relação foi rompida individualmente pelas agremiações após sucessivos problemas, entre eles a necessidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público para corrigir falhas no acesso de torcedores, forte atuação de cambistas e falhas na prestação de contas via borderô.


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