marioO NETFLU obteve, com exclusividade, trechos da prestação de contas da cúpula do futebol do Fluminense em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo realizada na última terça-feira. Mário Bittencourt, vice de futebol, detalhou toda a operação do retorno de Cícero, em 2014, e revela que o jogador ficou um período recebendo um salário inferior ao que ganhava no Santos.

– Ele veio para o Fluminense em 2014 a pedido do patrocinador. Só que naquela época, ele concorria à eleição na Unimed e não poderia aparecer. Então, o patrocinador só iria pagar o salário a partir de janeiro de 2015. Ele ganhava R$ 380 mil  do Santos. Acertou com o patrocinador R$ 500 mil de salário, sendo 350 da Unimed e 150 do Fluminense. Mas os 350 da Unimed ele só poderia receber em janeiro de 15. Ficou só recebendo os 150, muito menos do que 380 do Santos. O que acontece no fim de 2014? O patrocinador vai embora. Não posso contar essa história numa coletiva, tenho que entubar o problema e resolver. Um jogador que ganhava 380, veio para cá pra ganhar 500 e ficou sete meses ganhando 150. Pediu a nós que precisava ir embora daqui, pois estava no prejuízo. Conseguimos o empréstimo por US$ 1,5 milhão ao Al Gharafa para recuperar o dinheiro lá. Com quatro meses, o Al-Gharafa nos devolveu, mas colocou nos cofres do Fluminense US$ 1 milhão. Mas o que interessa dizer é que ele voltou e aumentou a folha – contou Mário.

 
 
 

Ao longo do dia, o NETFLU divulgará mais novidades da reunião ocorrida na  última terça-feira.


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