Filho da Jair revelou a intenção de se associar ao Fluminense (Foto: Divulgação)

Familiares de Jair Marinho, falecido aos 83 anos na manhã do último sábado, estiveram no Maracanã no domingo para acompanhar a vitória do Fluminense por 4 a 0 sobre o Resende, pela segunda rodada da Taça Rio. O clube decretou três dias de luto oficial, com bandeiras a meio mastro. Antes do jogo, foi respeitado um minuto de silêncio.

Jair foi zagueiro e lateral-direito do Fluminense. Esteve com o grupo campeão da Copa do Mundo em 1962. Ele disputou 258 jogos pelo Tricolor e ganhou títulos no Carioca e no Torneio Rio-São Paulo.

 
 
 

Torcedor do Fluminense, Jair Marinho Filho, de 57 anos, falou da identificação de seu pai com o Tricolor e revelou a intenção de se associar ao clube.

— O Fluminense está no sangue do meu pai desde que ele veio de Santo Antônio de Pádua. Ele chegou ao Flu com 16 anos de idade. Então estreou no juvenil do Tricolor em 54 e foi até 64 no clube. Ganhou vários títulos nas Laranjeiras e a Copa do Mundo. O marco na história da vida do meu pai é ter o sangue Tricolor. Desde pequeno ele me levou para o clube, comecei a jogar lá também, sempre respirando o ar da instituição, em contato com o Flu e convivendo com as grandes lendas do time, como Pinheiro, Altair, Castilho e outros – disse, complementando:

— Eu sempre respirei o clima de Laranjeiras, principalmente, quando o Pinheiro era treinador das categorias de base. Então é muito fácil falar do meu pai com o Fluminense. O meu pai tem uma identidade com o clube. Hoje eu estou aqui, minha família está aqui, por causa dessa identificação, esse amor, essa paixão. Sempre fomos muito unidos a esse eixo do meu pai com o time. Eu já falei com o Mário (Bittencourt), o nosso presidente, que eu vou me tornar sócio torcedor do Fluminense porque é o legado que meu pai deixou. Eu quero continuar isso para o resto da minha vida.