A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), em parceria com a ONG Viva Rio, vai assinar no dia 1º de setembro um termo para permitir que atletas refugiados registrados nos seus clubes filiados não entrem na cota de estrangeiros das competições organizadas pela entidade. A iniciativa foi da advogada Luciana Lopes, filha do presidente da Ferj, Rubens Lopes, no embalo da política de integração adotada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para a Rio 2016, com a homologação de uma delegação de refugiados.

De acordo com dados da ONU, o número de refugiados no Brasil cresceu 2900% no último ano. Os atletas refugiados que integrarem as equipes de futebol não sofrerão as limitações de vagas restritas aos estrangeiro e serão equiparados, desportivamente, aos brasileiros.

 
 
 

O acordo foi selado na tarde desta segunda-feira em reunião na sede da Ferj com o presidente, a advogada, o diretor de relações institucionais Leonardo Ferraz e os representantes do Viva Rio, o coordenador de marketing Ronaldo Lapa, o coordenador jurídico Pablo Siqueira e o diretor-executivo Ruben César Fernandes.

Na foto abaixo, Luciana Lopes posa com o time de refugiados Pérolas Negras, que tem 25 haitianos e chegou a disputar a Copa São Paulo de juniores. A equipe é mantida pelo Viva Rio, que faz há anos trabalho sociais no Haiti.

refugiado