Conquista completa dois anos nesta terça-feira
Em entrevista ao Basticast, o fisioterapeuta Nilton Petroni, mais conhecido como Filé, recordou a emocionante conquista da América pelo Fluminense em 2023, do qual fez parte. O profissional relembrou a virada sobre o Inter no Beira-Rio e a adrenalina que sentiu naquela noite de semifinal que levou o Tricolor até a decisão, contra o Boca Juniors (ARG), no Maracanã.
– O Fluminense era o filho feio da Libertadores com um time considerado velho, onde os jogadores estão em final de carreira, etc., com um treinador que faz diferente, muitíssimo estudioso. No final de 2022, eu disse que o Fluminense estava pronto para ganhar a Libertadores. A gente tinha um pacto, e todo mundo só pensava em ganhar: da senhora da limpeza até o presidente. O Fluminense tinha aquele vestiário muito sagrado – disse ele, recordando:
– Quando você entrava no clube, na portaria todo mundo rindo, no corredor rindo. Aquele grupo foi excepcional para mim, quando você se sente incluído na vitória, na conquista, você se sente importante, não importa onde você esteja. Ali criou-se o melhor ambiente que o futebol dá, que é o sentido de família. Quando eu saí do jogo do Inter foi uma das maiores emoções que eu tive, nem na vitória do Boca. Chegava a ter gosto de sangue na boca de tanta adrenalina que eu estava – afirmou Filé.
Curiosamente, nesta terça-feira, dia 04 de novembro, serão completados dois anos do título. A data ficou eternizada por conta das preleções do técnico Fernando Diniz, que sempre a repetia para os jogadores para que mentalizassem o objetivo de alcançá-la e vencê-la.
Paulo Vitor Vasconcellos é tricolor fanático, escritor e jornalista formado em 2016 pela Universidade Veiga de Almeida. Trabalhou, de 2015 a 2018, como redator de esportes e, posteriormente, de cinema no portal VAVEL Brasil, cobrindo o Fluminense e a Comic Con Experience 2016 e 2017. Autor do livro Olhos de Lázzuli, ficção e fantasia voltada especialmente para o público infanto-juvenil.
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