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Flu depende de “boa vontade” para não perder porcentagem sobre Miguel

Paulo Brito

Revelado pelo Fluminense e tido como uma das grandes promessas, anos atrás, o meia Miguel foi levado aos profissionais antes mesmo de assinar o seu primeiro contrato com o Tricolor das Laranjeiras, aos 16 anos, em 2019. Depois de muitas rusgas entre o presidente do clube e o estafe do jogador, além de poucas oportunidades, fora o não cumprimento de cláusulas contratuais, Miguel foi para o Bragantino.

Embora o atleta tenha se desvinculado 100% do Fluminense, ao acertar com os paulistas, houve um acordo entre as partes de que o Tricolor teria 30%, enquanto o Bragantino ficaria com 50% e o jogador com os 20% restantes. O atleta chegou em Bragança com contrato até o fim de 2022, com a possibilidade de prorrogar por mais cinco anos. Como isso não aconteceu, a parte que envolve o jogador entende que não há mais nenhum tipo de fatia do Tricolor. Ainda assim, em reposta ao NETFLU quando questionado acerca do tema, o responsável pela carreira do apoiador e pai do atleta, José Roberto Lopes, revelou ver com bons olhos a manutenção da parte do Fluminense.

Por sua vez, o Fluminense não deve se manifestar sobre o caso, como de praxe quando envolve questões judiciais.

O atleta ainda não sabe para qual clube irá, mas existe possibilidade de jogar fora do país, apesar de clubes brasileiros terem demonstrado interesse. A “liberação” dos 30% que o Fluminense firmou com o Bragantino dependerá da boa vontade do destino do atleta. Ou seja, o relacionamento do Fluminense com o clube de destino do jogador vai definir a situação.

O jogador deixou o Fluminense após processo judicial. Miguel entrou com uma ação contra o Tricolor em maio de 2021 pedindo a rescisão do contrato. O processo foi protocolado por José Roberto Lopes, que também é advogado do jogador, e alegou não recolhimento do FGTS e atraso no pagamento de um reajuste salarial. Em agosto do mesmo ano, a juíza Daniela Valle da Rocha Muller concedeu a rescisão de contrato do atleta.

É importante frisar que Miguel encerrou sua passagem pelo Fluminense com apenas 20 jogos pelo profissional e 611 minutos em campo, o equivalente a menos de sete partidas completas. O jovem deu quatro assistências e não marcou nenhum gol com a camisa tricolor.