Não bastassem os diversos problemas do Fluminense com penhoras, que inviabilizam ainda o fluxo de caixa, fazendo com que a instituição atrase o pagamento de atletas e funcionários, outro imbróglio corriqueiro prejudica o clube no mercado: o repasse de comissão para agentes de futebol. O NETFLU apurou que no topo da lista dos credores do Fluminense, aparece Giuliano Bertolucci, que tem cerca de R$ 20 milhões a receber do Tricolor.

Responsável pelos negócios envolvendo diversos atletas do Tricolor, entre eles Gerson para a Roma (ITA), Kenedy para o Chelsea (ING), Richarlison, para o Wataford (ING), Sornoza, para o Corinthians (BRA) e, por fim, Ibañez para a Atalanta (ITA), o agente não recebeu os valores referentes as comissões determinadas em acordo.

 
 
 

Procurada pela reportagem do site número um da torcida tricolor, Neto, um dos sócios da empresa de Bertolucci disse que não se manifestaria a respeito do caso. A comunicação institucional do Fluminense também foi procurada, mas a exemplo do empresário, não quis se manifestar.

Em matéria divulgada pela ESPN no ano passado, o portal reproduziu uma reportagem da revista inglesa FourFourTwo, que colocou Giuliano Bertolucci, dono da Euro Export Assessoria e Propaganda Ltda., como o sexto empresário mais poderoso no futebol (considerando o mês de outubro de 2016). A participação na mudança de Coutinho do Liverpool ao Barça, por 142 milhões libras esterlinas, sendo 37 milhões como bônus futuros, foi apenas mais uma de tantas outras negociações em que Bertolucci participou.

Em março deste ano, o ex-presidente Pedro Abad, que estava em busca de dinheiro para quitar as inúmeras dívidas do Tricolor, teria deixado encaminhado um acordo com um fundo financeiro, encabeçado por Kia Joorabchian, mo valor de de 50 milhões de euros (pouco mais de R$ 215 milhões na cotação da época). Essa aproximação, no entanto, foi possibilitada pelo próprio Giuliano Bertolucci, como divulgado em primeira mão pelo NETFLU.