O Fluminense divulgou nesta semana, por meio de seu Portal da Transparência no site oficial, o balancete com as contas do clube no segundo trimestre de 2021. Depois do prejuízo de pouco mais de R$ 6 milhões nos primeiros três meses do ano (R$ 6.476.307,00), o Tricolor saiu do déficit para um superávit de R$ 13.400.318 entre abril e junho.

Além disso, a dívida total do clube reduziu de R$ 774.192.912,00 para R$ 728.704.330. O resultado positivo se dá pelo crescimento na receita operacional líquida, que saltou de R$ 51.562.996,00 para R$ 130.150.139,00, potencializados por venda de jogadores, patrocínios, premiações e direitos de transmissão.

 
 
 

Com as vendas de Kayky e Metinho para o Grupo City, por exemplo, o Flu já recebeu R$ 36.144.041,00. Já com as participações na Libertadores e na Copa do Brasil, as premiações duplicaram: de R$ 16.932.520,00 para R$ 33.296.776,00.

Com patrocínio master desde junho, o Tricolor também aumentou suas receitas de marketing de R$ 3.174.442,00 para R$ 9.251.724,00. Os direitos de transmissão saltaram de R$ 29.974.548,00 para R$ 47.626.342,00, e houve um crescimento também na receita de sócio-torcedor, de R$ 2.282.622,00 para R$ 4.402.701,00.

Por outro lado, houve mais despesas com as logísticas de viagens e custos para os jogos fora do Brasil, de R$ 54.096.402,00 para R$ 116.859.317,00. Futebol profissional e sede deram lucro de R$ 18.950.077,00 e R$ 29.703,00, respectivamente. Já Xerém registrou um déficit maior, de R$ 751.480,00 no primeiro trimestre de 2021 para R$ 1.088.935,00, enquanto os EOs dobraram o prejuízo, de R$ 2.481.034,00 de janeiro a março para R$ 4.490.526,00 de abril a junho.

Confira os números:

Segundo trimestre de 2021 fechou com R$ 13,4 milhões de superávit — Foto: Divulgação
Futebol profissional e sede social deram lucro, e Xerém e esportes olímpicos, prejuízo — Foto: Divulgação