(Foto: Mailson Santana - FFC)

Em entrevista nesta quinta-feira ao programa “Seleção SporTV”, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, comentou sobre a polêmica vacinação de Covid-19 que a Conmebol planeja para os jogadores dos clubes que disputam suas competições. Recentemente, a entidade recebeu uma doação de 50 mil doses da CoronaVac, que já estão sendo utilizadas.

Mário afirmou que, até o momento, o Fluminense foi apenas sondado extraoficialmente, mas adiantou que recusaria esse privilégio e que o Tricolor não utilizará as vacinadas disponibilizadas pela entidade máxima do futebol sul-americano.

 
 
 

– Extraoficialmente foi nos informado que isso seria oferecido, não obrigado. Teríamos que sair do Brasil para nos vacinarmos, porque a vacina não chegaria ao Brasil. Eu, na mesma posição que você, fui absolutamente contra. Acho que seria antipático com o mundo, especialmente com o povo brasileiro passando por tantas dificuldades nesse momento. Estamos com um controle enorme, com possibilidade de fazer exames de três em três dias, extremamente seguros dentro do possível, pois ninguém está seguro 100% com essa doença traiçoeira. Pode ter certeza que o Fluminense recebeu uma informação extraoficial e extraoficialmente informei que o Fluminense não se deslocaria para fora do Brasil para vacinar seus jogadores e seus funcionários porque acho que tem muitas pessoas na nossa frente que precisam e devem ser vacinadas, sejam eles profissionais de saúde, idosos, pessoas com comorbidade. Acho que podemos esperar. A maioria dos que trabalham aqui são jovens atletas, que não sofrem muito com os sintomas da doença e mesmo que sofressem, seria antipático do mesmo jeito nos privilegiarmos de uma situação privada e buscar vacinação em outro país enquanto o Brasil está sofrendo com mais de 400 mil mortes. Se vier a orientação formal, o Fluminense responderá formalmente – disse o mandatário.