(Foto: Mailson Santana/FFC)

O Fluminense deve anunciar a qualquer momento sua nova estratégia para atrair sócios e estreitar o relacionamento com a torcida, como o NETFLU antecipou na última noite: o DNA Tricolor. Trata-se, dentre outras coisas, de um cadastro de CPFs de torcedores e sócios, mapeando tudo o que estes adquirem relacionado ao Flu, para ajudar em planejamentos futuros. Internamente, fala-se de um objetivo de angariar 120 mil sócios, o que colocaria o Tricolor entre os líderes do Brasil, evitando que  o clube siga refém das cotas de TV, sobretudo.

O projeto não parte apenas da ação do vice-presidente comercial, Ronaldo Barcelos. Diversas áreas do clube estão envolvidas na questão, incluindo a tecnologia da informação, encabeça por Rogério Felix, principal articulador político da Pedro Abad nas últimas eleições. O ex-diretor da pasta, Danilo Felix, também acompanhou de perto os passos da iniciativa, que vem sendo posta em prática pela “Versut”, uma agência web que presta serviços para o Fluminense. A empresa é especializada em desenvolvimento de projetos online e offline com fundamentação estratégica e planejamento.

 
 
 

O software aplicado será integrado com o Multiclubes. A cúpula do Fluminense pretende organizar sua base de dados, tendo como gancho o desejo dos torcedores em terem recompensas, melhorando o relacionamento com ele. As questões envolvendo recompensas, no entanto, têm sido um grande problema para a instituição. No mês passado, o site número 1 da torcida tricolor divulgou inúmeros casos de “calote” nos torcedores que se associaram recentemente.Justificativas diversas foram dadas por funcionários das Laranjeiras para tentar explicar a situação, que segue sem resolução.

A expectativa do projeto DNA Tricolor é tão grande que o clube deve lançar um anúncio na TV para promover a ação. Na última quarta-feira, o NETFLU procurou o vice-presidente comercial, Ronaldo Barcelos, para falar sobre o tema, inicialmente explanado por ele em reunião do Conselho Deliberativo. Ele explicou, porém, que não tinha autorização para tal, pois a ideia envolvia diversas áreas do Fluminense.