Depois de o clima ter esquentado nos vestiários após a derrota do Fluminense por 3 a 0 para  Palmeiras, na semana passada, os atletas cobraram os salários e direitos de imagem à diretoria, de forma veemente. Por iniciativa própria, o presidente Pedro Abad iniciou uma “vaquinha”. O NETFLU apurou que no treino da última terça-feira, parte do montante arrecado pelo mandatário foi repassado ao elenco (R$ 1.500 para cada atleta). A quantia virou chacota entre alguns dos jogadores e seus representantes.

A ideia inicial seria que a distribuição do dinheiro após o jogo frente ao Ceará, na segunda-feira, no Maracanã, mas foi adiado para a tarde de terça-feira, feriado. O clube permanece sem prazo para quitar todas as suas pendências.

 
 
 

A dívida do Fluminense com o elenco passa dos R$ 11 milhões. São dois meses de salários na carteira e cinco de direitos de imagem que estão pendentes. Entre os doadores da “vaquinha” estão apoiadores da gestão de Abad, como os vices Ronaldo Barcellos (comercial) e Daniel Kalume (jurídico), Ricardo Tenório, ex-vice de futebol do clube e integrante de um dos principais grupos da oposição, além do ex-mandatário Peter Siemsen.