PRÉ-JOGO - FLUMINENSE X UNIÓN ESPAÑOLA | COPA SUL-AMERICANA | NETFLU NA REDE
O tema tributário é pauta nos bastidores
O Mundial de Clubes da FIFA de 2025 já está “batendo na porta” e um dos temas mais importantes em debate nos bastidores é o tributário. Nos bastidores, o Fluminense trabalha ao lado de Palmeiras e Botafogo para tentar reduzir a incidência de impostos sobre os valores relativos a premiações.
De acordo com informações do site Globo Esporte, as três equipes contrataram um escritório de advocacia norte-americano e aguardam um parecer que irá orientar a melhor estratégia fiscal a ser adotada.
Os clubes chegaram a procurar o Flamengo. No entanto, o rival optou por contratar outro grupo de advogados e, até mesmo, levar o tema ao Conselho Deliberativo. O clube rubro-negro considera uma taxação de 21%, com base no regime ECI (Effectively Connected Income), aplicável a rendimentos ligados a atividades empresariais nos EUA.
Além disso, os participantes no Mundial podem ser cobrados em torno de 10% por tributos estaduais. A preocupação dos clubes aumenta com a legislação dos EUA, que prevê uma retenção federal padrão de 30%.
A FIFA prevê 15,2 milhões de dólares (R$ 85,7 milhões) como premiação para os clubes participantes do torneio. O valor ainda pode crescer mediante do desempenho. Na fase de grupos, uma vitória vale 2 milhões de dólares (R$ 11,2 milhões), enquanto o empate garante 1 milhão de dólares (R$ 5,6 milhões).
Os clubes sul-americanos também terão direito a uma divisão específica por participarem da competição, incluindo parcelas relacionadas à classificação, uso de imagem e atividades promocionais realizadas nos EUA.
Segundo o Lance!, Fluminense, Botafogo e Palmeiras querem encontrar um solução que evite a criação de empresas nos EUA. O procedimento acarretaria em custos e obrigações adicionais. Os clubes entendem que nem todos os valores são passíveis de tributação, como, por exemplo, a quantia paga pela FIFA apenas pela classificação ao torneio.