Fluminense monta projeto para buscar talentos em comunidades carentes

Matheus Alessandro foi buscado na Taça das Favelas

Inclusão social e fortalecimento da base. Através desses dois pilares, o Fluminense procura cumprir o lema de seu gerente geral das divisões inferiores, Marcelo Teixeira: melhor ser humano, melhor jogador. Um projeto intitulado “Tricolor na Comunidade” está indo até comunidades carentes do Rio de Janeiro para tentar identificar garotos de 9 a 15 anos que poderão, quem sabe, ser aproveitados no time profissional um dia.

A caravana itinerante do Flu já passou por Rocinha, Vila Aliança, Dendê, Morro da Mineira, dentre outros locais.  A ideia nasceu em 2016 e as peneiras são realizadas duas vezes por mês. Desde que a iniciativa começou, 50 crianças já foram aprovadas para realizarem testes no CT da base Tricolor, e alguns deles estão sendo aproveitados.


 
 
 

– O Tricolor na Comunidade tem dois objetivos. O primeiro, obviamente, é conseguir captar jogadores em um dos maiores celeiros de jogadores da história, que são as comunidades do Rio. Muitas vezes estes meninos não tem oportunidade de chegar em um clube para fazer peneiras. O segundo objetivo é levar para as comunidades um dia de festa que aproxima o Fluminense dessas pessoas – explicou o coordenador da captação de Xerém, Carlos Cintra.

Importante lembrar que o atacante Matheus Alessandro, integrante do elenco profissional, foi captado para Xerém depois de se apresentar na Taça das Favelas.