“Já sei que tem muita coisa que o Fluminense não paga”, diz VP do Nacional ao responder sobre Nico López

Fluminense quer Nico López

O Fluminense está interessado na contratação de Nico López. O atacante uruguaio, de 31 anos, que tem contrato com o Nacional, do Uruguai, até dezembro de 2026, virou alvo do Tricolor para a janela de transferências que será aberta às vésperas do Mundial de Clubes.

Segundo informações do jornalista Martin Charquero, o Tricolor formalizou oferta e está disposto a dobrar o salário de Nico López. O Nacional, por sua vez, não abre mão da multa rescisória, estabelecida em 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,6 milhões).

VP do Nacional critica o Fluminense

Em entrevista à rádio El Espectador 810AM, o vice-presidente do Nacional, Flavio Perchman, afirmou que o Fluminense ainda não realizou uma proposta oficial para contratar Nico López.

– Eu não sei de nada. Não posso te contar algo que não sei. Oficialmente, não tem nada sobre o Fluminense. E o Nico não me ligou para dizer: ‘Olha, Flávio, aconteceu isso’

O dirigente reconheceu que, diante da multa rescisória estabelecida no contrato, caso o Tricolor esteja disposto a realizar o pagamento, a decisão ficará nas mãos do jogador.

– Se existe uma cláusula de saída, não temos muito o que fazer; É Nico quem tem que definir a situação. Ele já é adulto e sabe o que precisa fazer. É responsabilidade dele. Já fizemos o que tínhamos que fazer: renovamos até o final de 2026. Supostamente ele queria ficar, mas bem, se ele quer seguir outro caminho… Ele está indo mais para o lado dele do que para o nosso.

Ainda durante a entrevista, Perchman afirmou que o Nacional não pretende facilitar financeiramente ao Fluminense. O dirigente apontou que o Nacional tem conhecimento de valores não pagos pelo clube carioca em outras negociações.

– Se amanhã ele tiver que sair, eu não vou dar nenhuma vantagem financeira pro Fluminense, porque eu já sei que tem várias coisas que o Fluminense não paga. Então, que ele vá, e ainda sem dinheiro ou pra receber no futuro… Se vierem com o dinheiro, a gente conversa. Além do dinheiro, também tem a questão do que significa jogar o primeiro Mundial de Clubes da história.