Pensando na transição entre as divisões de base e a equipe profissional, e no amadurecimento tardio de alguns jogadores, o Fluminense quer ter um time de aspirantes em 2019. O projeto, encabeçado pelo diretor de futebol, Paulo Angioni, visa dar espaço para jovens que não têm mais idade para o juniores e estão sem espaço no profissional. Algo paralelo ao que o Flu já faz com o Samorín, na Eslováquia.

A contratação do atacante Caíque, reserva do Guarani, seria pensando nisso. O jogador já tem um pré-contrato assinado com o Tricolor e a diretoria ainda avalia se a vinda do atleta valerá a pena ou não. Em entrevista nesta quarta-feira, Angioni explicou com mais detalhes a situação.

 
 
 

– A questão do Caique sempre foi pensando no time de aspirantes. Nunca para o profissional. Caique entraria nesse processo. Mas lamentavelmente as coisas vazam e prejudicam tudo porque não foi esclarecido antes. Aí está o erro. Haveria uma outra compreensão do caso e as críticas seriam menores, diferente de ”ele não joga nada” e ”era reserva do Guarani.  Às vezes tem um jogador assim, que o monitoramento acredita demais. Aí trazemos para essa equipe de transição, não para o profissional, porque precisa ser visto maturando mais um pouco apesar da idade. O nosso scout acredita muito no Caique, um jogador de uma posição (camisa 9) carente no mercado – explicou Angioni.