Bustos de Washington e Assis são eternizados nas Laranjeiras (Foto: Divulgação - Fluminense FC)
Bustos de Washington e Assis são eternizados nas Laranjeiras (Foto: Divulgação – Fluminense FC)

Grande noite para o clube das Laranjeiras. Celebrando dois de seus maiores ídolos, o Fluminense inaugurou, na última noite, os bustos do Casal 20 (Washington e Assis) e o livro em homenagem aos craques que vestiram a camisa verde, branca e grená, na década de 80. Aproveitando o gancho, o maior grupo político tricolor, a Flusócio, celebrou o evento, que foi possível devido a iniciativa da torcida.

“O Fluminense viveu ontem uma noite mágica. O lançamento do livro “Washington e Assis- Recordar é viver”, além de encher o salão nobre de nostalgia, ainda modificou a paisagem das Laranjeiras: a partir de agora, os bustos do Casal 20 ficarão ali logo na entrada, guardando as placas de outros ídolos imortais e resenhando com Nelson Rodrigues ao lado.

 
 
 

A torcida tricolor anseia por eventos deste tipo. Crianças e outros mais jovens que não acompanharam na época o tricampeonato reverenciavam Paulo Victor, Carlos Alberto Torres, Romerito, Renê, Parreira e ainda Marcão e Alexandre Torres. Ali, no salão nobre, se começava a notar o tamanho do que estes e outros caras fizeram por nós e tudo o que ajudaram a forjar com suor e conquistas dentro de campo. Quem compareceu pode aproveitar ainda as ofertas de comidas e bebidas da Frescatto e Ambev.

Os presentes que ainda não conheciam o espaço também puderam ir à sala de troféus e conferir a nova exposição temática do Casal 20, além de relembrar todas as taças conquistadas por eles em campo. Uma combinação festa-museu histórica, digna do legado do Fluminense e de extremo bom gosto.

O único porém ficou por conta da desoladora paisagem do bar dos Guerreiros totalmente vazio e deserto. Um espaço nobre, revitalizado e que deveria funcionar como ponto de encontro de tricolores à noite. Ontem havia vários jogos da Libertadores na programação das TVs, um evento espetacular acontecendo bem ao lado e os tricolores que desejaram continuar as conversas ou mesmo tomar um chopp rumavam para outros lugares, obviamente sem deixar de lamentar pelo desperdício que salta aos olhos. O clube não pode e nem tem direito de menosprezar espaços valiosos de sua sede centenária assmi. A torcida não merece isso.

Felizmente isso nem de longe foi capaz de estragar a belíssima noite nas Laranjeiras. Nosso cumprimentos especiais à equipe do marketing por organizar o evento e ao Flu Memória. Não é a primeira vez que Dhaniel Cohen, Heitor D’Alincourt e Carlos Santoro entregam uma material riquíssimo de pesquisa, com fotos impressionantes mesmo para os mais aficcionados. Apesar da saída de um membro também especialista em história tricolor (João Boltshauser), o grupo continuou trabalhando forte, abusando da criatividade para driblar os recursos escassos. A sequência de livros desde 2011 certamente faz parte da biblioteca não só dos tricolores, mas também de apaixonados por futebol, tamanha é a qualidade do material.

O Fluminense agradece.”


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