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Presos na Operação Limpidus, Arthur Mahmoud Machado, assessor de imprensa do presidente Pedro Abad, e Filipe Ferreira Dias, gerente de operações de arenas do Fluminense, são acusados pelo promotor Marcos Kac do Ministério Público do Rio de Janeiro de formação de quadrilha. Na visão de Kac, os funcionários do Tricolor se associaram aos Manoel de Oliveira Meneses, Luiz Carlos Torres Junior (Fial), Ricardo Alexandre Alves Gomes e Carlos Roberto de Almeida (Carlinhos) de “forma estável e permanente para o fim específico de cometer crimes”.

Em relado enviado ao Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, Kac afirma que “cada um dos integrantes atuava em tarefas específicas, perfeitamente identificadas e delineadas pelas diligências investigatórias”. Sua recomendação é para todos serem enquadrados com base no artigo 288 do Código Penal, que trata do crime de associação criminosa, e no artigo 41-G do Estatuto do Torcedor, cuja redação fala sobre fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no bilhete.