Informação foi destacada pelo jornalista Diogo Dantas, do O Globo
O Fluminense não terá um adversário qualquer nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. O Al-Hilal, da Arábia Saudita, é um dos quatro clubes que recebem um investimento público pesado do governo de seu país natal. Isso, contudo, é um projeto para fortalecer o futebol saudita mundialmente.
O melhor exemplo disso foi quando o presidente da Fifa, Gianni Infantino, após assistir à vitória do Al-Hilal sobre o Manchester City — que venceu a partida por 4 a 3 — ao lado do presidente do clube saudita, Fahad bin Nafel, deu a seguinte declaração: “A nova era do futebol de clubes realmente começou”.
Tal atitula mostra todo um ideal da Arábia Saudita em bancar a Copa do Mundo de Clubes faz parte de uma estratégia que busca o enfraquecimento do futebol da Europa o fortalecimento do futebol saudita. Apesar de contar como estrelas como Cristiano Ronaldo na sua liga nacional, os sauditas ainda não conseguiram um torneio para medir forças com a elite da balo do futebol europeu. No entanto, isso mudou com o envolvimento da Arábia Saudita em questões que vão além do jogo.
Segundo o jornal ‘O Globo’, o governo saudita tem uma estratégia de longo prazo para reposicionar o país no cenário global, fazendo o chamado sportswhashing — colocando o futebol como símbolo de modernização e de poder.
A Copa de Clubes da Fifa, nesse sentido, diz o veículo que vai além de um simples torneio. Na verdade, é um palco onde o dinheiro saudita impõe sua voz e exige protagonismo. Sem condições de ver as suas equipes na Liga dos Campeões, o fundo soberano PIF (dono de 75% dos grandes clubes do país, incluindo o Al Hilal) fez um investimento de US$ 2 bilhões para viabilizar o novo formato do Mundial em patrocínios e diretos televisivos.
