(Foto: Mailson Santana/FFC)

A implantação de um modelo de gestão colegiada é uma mudança de cultura no futebol brasileiro. Marcelo Teixeira sabe que o Fluminense desafia os descrentes e cita exemplos de que a nova forma de fazer futebol já vem dando certo no clube.

– Claro que quando a gente fala de pessoas sempre existem opiniões diferentes. Mas temos confiança total em todos. Todos remam para o mesmo lado. Tem sido uma coisa simples e sem mistérios. Existem casos que as pessoas ligam para mim, e eu digo que gostaria que tratassem do tema com o Alexandre. E vice-versa. Aconteceram vários exemplos recentes. Por vezes, o caso era de um menino da base, e ligaram ao Alexandre. E ele me ligou, e eu toquei o caso. Teve casos que era mais ligado ao profissional e eu passei a ele. E teve os que os dois trataram. O Fluminense contratou um jogador (Lucas) em 2017, a decisão foi tomada no comitê. E a negociação foi tocada por mim e pelo Alexandre. Eu toquei boa parte da saída dos jogadores. Mas quando falo eu não digo que foi sozinho. Existe mais uma pessoa na engrenagem, mas ela não está no comitê, mas tem função importante, o preparei nos últimos dois anos, o Marcel Giannecchini, é um cara… era meu braço direito na base, foi no Flu Europa. E hoje ele responde pela base, pelo Flu Europa e pelo profissional. É meu braço direito e do Alexandre. Ele me apoia, apoia o Torres. O cargo é coordenador de projetos de futebol.