Foto: Arquivo pessoal

O Fluminense conhecerá seu novo presidente no dia 8 de junho, em pleito antecipado pelo mandatário Pedro Abad. Um dos nomes mais fortes para sucedê-lo, o empresário Ricardo Tenório, se desligou do Triunvirato com Mário Bittencourt e Celso Barros há algumas semanas, lançando candidatura própria. Em busca de apoio, ele passou a se reunir com inúmeras correntes políticas, anunciando coalizão com a chapa do político Ayrton Xerez dias atrás. Ainda assim, seguiu conversando com outros players dos bastidores do Tricolor, incluindo pessoas ligadas ao “Frente Ampla”. Entretanto, de acordo com um dos líderes do grupo, ex-dirigente do Flu na década de 1990, Antônio Gonzalez, a chapa “Libertadores”, de Tenório, quer vetar sua participação num encontro, o que pode inviabilizar a junção.

– Eu soube que meu nome está vetado. E se está vetado, não tem conversa entre o Frente Ampla Tricolor e a chapa de Tenório – disse Gonzalez em contato com o NETFLU.


 
 
 

O Frente Ampla Tricolor é constituído por cerca de 50 membros, dentre eles o “Unido e Forte”, que fez parte da gestão Abad até o ano passado, conselheiros insatisfeitos com a atual gestão, o grupo 2050, MR21 e outras pessoas ligadas à política do clube das Laranjeiras. Caso Gonzalez realmente não possa participar de um encontro entre o grupo e a chapa “Libertadores”, o lançamento de uma candidatura independente não está descartada.

– Vamos discutir. Que união é essa onde colocam condições para a gente sentar mesa? – questionou Gonzalez.

O NETFLU procurou a assessoria de Ricardo Tenório para falar acerca do tema. Em resposta ao site número um da torcida tricolor, foi dito que não há nenhuma reunião agendada com os correligionários de Gonzalez. Além disso, destacou que nenhuma provocação do ex-dirigente seria levado à sério.

– Não existe reunião marcada do Ricardo Tenório com o Frente Ampla. Não iremos ficar respondendo provocações de Antônio Gonzalez – concluiu a comunicação de Tenório.