Um grupo de conselheiros do Fluminense, que cogitou pedir o anulação da reunião que votou o orçamento de 2021, voltou atrás na ideia. O NETFLU apurou que, politicamente, entenderam que judicializar só iria adiar o óbvio, dada a grande diferença na votação inicial.

Apesar de entenderem que há fatos que sustentariam a ação, os conselheiros preferiram deixar de lado a iniciativa e focar na cobrança à cúpula do clube, baseados nas projeções do orçamento.

É importante ressaltar que houve pedidos de adiamento da reunião do CDel, negados pelo presidente do conselho, Braz Masullo. A decisão foi considerada polêmica por um lado, mas natural de outro. Os conselheiros que pediam o adiamento alegaram falta de organização do clube. Alguns tiveram problemas de inscrição com os links do aplicativo “Zoom”, por onde os encontros são realizados de forma remota, e ficaram fora da reunião. A outra razão foi por conta da ausência de informações para análise, como fluxo de caixa, comparativos de anos anteriores, etc.

Por outro lado, os apoiadores do presidente Mário Bittencourt entenderam que a decisão foi acertada, argumentando que houve, pelo menos, 15 dias para contestarem qualquer informação até a reunião.


 
 
 

Uma última corrente destaca que, apesar da pandemia, o presidente do conselho não poderia cercear a participação dos conselheiros, como por exemplo quem está de viagem e só chega ao Rio na data da reunião.