Por contrato, consórcio encabeçado pela Odebrecht tem de operar logística de ingressos em jogos do Fluminense no Maracanã

Flamengo e Fluminense apresentaram uma proposta, através do grupo inglês CSM, para administrar o Maracanã. A informação de Lauro Jardim, colunista de “O Globo” dá conta da oferta da CSM para comprar a concessão da Odebrecht e será levada ao Governo do Estado do Rio de Janeiro.

– Vou me surpreender se a nossa proposta não for aceita. Somos a única empresa que tem contrato com Flamengo e Fluminense, independentemente do sócio torcedor que fazemos com eles. Porque nossa filosofia é a mesma dos clubes: a gente entende que os clubes devem ser os protagonistas, não uma empresa qualquer de marketing esportivo. Os clubes são o carro-chefe do estádio, e os colocamos à frente da organização dos jogos. Vai ser outro Maracanã. O clube vai se sentir em casa, diferentemente do modelo em que ele era um mero cliente. Qualquer outra proposta não está alinhada com o edital de licitação vencido pela Odebrecht em 2013. Havia uma cláusula que obrigava o uso do estádio por dois clubes cariocas. Antes de fazer a proposta, a gente sentou com governo, Casa Civil e Odebrecht. Não tiramos a proposta da cartola. Ela está feita dentro do reequilíbrio financeiro – afirmou Cadu Ferreira, executivo da empresa.

 
 
 

Caso a CSM assuma o estádio, o acordo com o Flamengo será de 32 anos. Mesmo período que ainda resta de contrato do Fluminense com a Odebrecht. Procurada, a atual concessionária informou que não iria se manifestar sobre propostas comerciais recebidas para vender a concessão do Maracanã.