(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Após nove anos de clube, Gum deixou o Fluminense no fim de 2018 para trilhar novos caminhos em sua carreira. Passou pela Chapecoense e, atualmente, defende o CRB-AL. Em entrevista exclusiva ao NETFLU, o zagueiro revelou que ainda sonha com um retorno ao Tricolor, para encerrar a carreira, mas admitiu que ainda tem valores a receber, que não foram pagos na gestão de Pedro Abad.

– Eu posso dizer pra você que, quando eu saí do Fluminense, chorei três dias, porque sou tricolor. A minha esposa sabe disso, meus amigos… não tem como voltar no tempo, infelizmente. Eu desejo no meu coração voltar ao Flu, encerrar a carreira lá. Mas tem algo que as pessoas não sabem. Tem coisas que o Fluminense ainda não me pagou. Infelizmente é uma situação que já faz mais de um ano e seguem sem pagar. São direitos trabalhistas e, como tricolor, falei para o Abad que não queria entrar contra o clube na Justiça e dar mais uma notícia ruim. E eu vou ser obrigado a fazer isso, porque já passou muito tempo e não me pagaram. E isso pode afetar uma volta futura minha ao Fluminense. A vontade de me aposentar no Fluminense, nem que fosse pra encerrar num único jogo, eu tenho muito. Não me via jogando com outra camisa. Eu tive até problemas emocionais quando fui enfrentar o Fluminense, porque era algo que não imaginava que pudesse acontecer – afirmou o defensor, que completou dizendo que ainda não tentou um acordo com o clube para o pagamento dos atrasados na gestão de Mário Bittencourt:

 
 
 

– Não cheguei a conversar com o Mário, porque fiquei esperando até hoje. Ele como presidente deve saber, mas não tenho certeza. O Mário é um amigo da época do Fluminense, quando trabalhava do clube. É muito tricolor, tem uma história bonita. Até por isso não liguei para falar com ele sobre o tema, porque não queria misturar as coisas, o profissional e o pessoal – contou o zagueiro.