Além de Celso Barros, Mário Bittencourt também acusou o presidente do Fluminense de relegar o departamento de futebol do clube. Na opinião do candidato da chapa “O Fluminense me domina”, Peter Siemsen só está preocupado em eleger Pedro Abad.

– O Fluminense perdeu o Fla-Flu naquele dia da confusão, sei que ele (Peter) não estava presente por problemas familiares, fiz até um vídeo o absolvendo. Mas no final de semana seguinte, véspera do jogo contra o São Paulo em Edson Passos, um jogo para vencermos para estar de volta no G6, não teve nenhum dirigente na véspera da partida noo treino, ele foi a duas cidades fazer campanha para o candidato dele. E a verdade é essa, vamos falar o português claro: há quase 60 dias se dedica única e exclusivamente a fazer campanha para o candidato da situação, que dá uma entrevista, no meu ponto de vista, assustadora dizendo que já pensava num nome para substituir o Levir. Como futebol não tem segredo, todos sabem de tudo, eu não tenho dúvida de que essa falta de pegada e de vontade da diretoria passa para o vestiário, para o treinador e não discuto a qualidade técnica do profissional, mas de motivação. Nitidamente, time e treinador perderam a motivação. Com a declaração do candidato da situação que já procuravam outro nome, parece que a decisão foi atrasada. Se já achavam que o Levir não tinha condições de levar o time até o final do campeonato, classificar o Fluminense para a Libertadores, tiveram várias oportunidades de fazer a mudança. Mas como sempre, essa questão de tomada de decisão sempre foi complexa, não só do ponto de vista de firmeza, mas de um comportamento retilíneo. Talvez o Fluminense seja o clube que mais troca de treinador, de dirigente e de profissionais no Brasil e não só no setor do futebol. Essa instabilidade, mais uma vez, refletiu dentro do vestiário e do resultado de campo do Fluminense – disse.