Opositores criticam falta de transparência de Celso Barros na gestão (Foto: Photocamera)
Opositores criticam falta de transparência de Celso Barros na gestão (Foto: Photocamera)

Patrocinadora do Fluminense por 15 anos, a Unimed-Rio rompeu a parceria com o clube no fim de 2014. E a intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pode ter influído diretamente na relação entre a antiga parceira e o clube.

Em função dos problemas financeiros, a agência reguladora determinou intervenção fiscal na cooperativa. No ano passado, a Unimed-Rio registrou prejuízo líquido de R$ 198 milhões (o primeiro resultado negativo desde 2002). A empresa ainda viu seu patrimônio cair 64% para R$ 108,4 milhões. O caixa no ano fechou negativo em R$ 164 milhões.

 
 
 

Por conta disso, os 5,3 mil médicos cooperados terão de cobrir as perdas. A Unimed-Rio tenta vender hospital na Barra da Tijuca, como forma de amortizar as perdas, por um valor de R$ 500 milhões, informam fontes do setor.

Responsável pela gestão, Celso Barros é alvo de várias críticas de sua oposição na empresa, principalmente, segundo os adversários, pela falta de transparência.

A Unimed-Rio atribui os problemas ao custo-médico hospitalar, que teve aumento de 27%, enquanto a inflação foi de 6,41%.

No que diz respeito ao Fluminense, Fred e Walter, por exemplo, seguem com muitos meses de salários de seus contratos de imagem ainda em vigor com a ex-parceira.


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