Ex-dirigente voltou a entrar em cena com o tema polêmico acerca do lado que cabe ao Flu, no Maracanã (Foto: Paulo Brito/NETFLU)
Ex-dirigente voltou a entrar em cena com o tema polêmico acerca do lado que cabe ao Flu, no Maracanã (Foto: Paulo Brito/NETFLU)

Paulo Brito

As polêmicas podem até sair do caminho de Jackson Vasconcelos, mas ex-dirigente sempre acaba esbarrando com elas, num ponto futuro. Em entrevista concedida ao portal Globoesporte.com, na última noite, reproduzida pelo NETFLU nesta manhã, o ex-diretor geral do Fluminense declarou que não havia sido formalizada a cláusula contratual que garantiria o lado direito às cabines de imprensa do Maracanã aos torcedores do Time de Guerreiros.

 
 
 

A informação em questão, largamente discutida e criticada por muitos fãs do clube verde, branco e grená, sobretudo nas redes sociais, gerou certo temor de um lado e descrença de outro. Para muitos, incluindo o próprio dirigente, que era braço direito do presidente Peter Siemsen, o Fluminense já deveria ter mostrado a página onde consta o termo ou anexo de assinado. Em conversa exclusiva como NETFLU, Jackson falou sobre a repercussão da matéria e como a polêmica em torno do lugar começou.

– Ontem à noite o Edgar (repórter setorista do Vasco, no Globoesporte.com) me ligou sobre o esse assunto. Perguntando se existia essa conversa ou se havia um anexo. E eu perguntei se o Flu já apresentou a tal cláusula. Ele disse que não. Agora, Paulo (repórter do NETFLU), não vejo sentido de não apresentar se ela existe. Se existe, não vejo problema em mostrá-la.

O ex-diretor geral também garantiu que embora não tivesse uma formalização, sempre houve o compromisso para tal. Quem identificou a ausência da assinatura destes termos em específico foi o próprio vice-presidente de futebol, Mário Bittencourt, na temporada passada. Um documento, tratando a questão, deveria ser anexado posteriormente, mas Jackson não tem certeza, ainda, se foi.

– Quando o Mário (Bittencourt) assumiu, ele revisou o contrato e falou sobre a ausência da assinatura, mas já havia um compromisso do consórcio assinar. O Borba (presidente do Consórcio Maracanã S.A) estava lá. Estava lá para entrar a cláusula, mas não entrou. Eles não tinham assinado, mas tinha um anexo preparado. O Mário foi lá, teve reunião com os caras. Eu imaginei que esse troço tivesse sido resolvido. Eu não mudei nada, nem um milímetro disto. Eu estranhei ontem, quando recebi a ligação do Globoesporte.com, o fato de que até hoje o Fluminense não apresentou essa cláusula. O que eu falei era verdade, mas não quer dizer que não houvesse compromisso. As pessoas interpretam as coisas com ódio, não com racionalidade. Não assinaram na época, mas sempre houve o compromisso. Não disse que não havia. No início eles (o consórcio Maracanã S.A) resistiram, o Peter venceu a parada e eles ficaram sem assinar. Se não assinaram até hoje, será uma incompetência filha de puta do Fluminense – concluiu.

Daqui a pouco, o jornalista Paulo Brito dará mais detalhes desta conversa exclusiva com Jackson Vasconcelos em seu blog, no portal NETFLU. Procurado pelo jornalista, o vice-presidente de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt, não quis se manifestar sobre o tema.


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