Gabriel já teve acompanhamento psicológico no Fluminense

Sumido desde a última quarta-feira, o jogador da base do Fluminense, Gabriel Costa, tinha já no clube um histórico de indisciplinas e faltas. O volante, volta e meia, não aparecia para os treinamentos. Há até quem cogite o envolvimento do atleta com drogas, mas no Tricolor, ninguém sabe sobre essa possibilidade.

 
 
 

– Realmente ele tem alguns problemas de indisciplina em relação a ausências. Aí você me pergunta: então por que o Fluminense não mandou ele embora? Justamente por achar que uma punição dessa maneira poderia nos fazer perder o garoto de vez. Para que ele estivesse por perto e nós pudéssemos ajudar de alguma maneira. Já ouvi muita coisa, mas não teve nada de droga, de tráfico. Eu o conheço há muito tempo, e nem mesmo a família tem informações disso – disse Ivan Proença, coordenador pedagógico e de futsal das categorias de base do clube.

Proença é, inclusive, o responsável do Fluminense pela comunicação com a família do atleta. No clube, todos estão esperando por um desfecho positivo.

– Estamos em contato com a família e torcendo por um desfecho positivo. Nós estamos procurando, os amigos estão procurando, os parentes estão procurando… Estamos buscando informações de seus últimos passos que possam ajudar. Foi uma coisa natural. Gabriel saiu com os amigos e sumiu – revelou.

No Fluminense, Gabriel já teve também acompanhamento psicológico e foi sugerido que ele morasse na concentração. Ele, de fato, chegou a morar por um tempo em Xerém, mas não conseguia se adaptar e voltava à sua casa em Nova Iguaçu.