Fred e Mário Bittencourt, entre outros, marcaram presença no lançamento (Foto: Divulgação - FFC)

Foi lançado na quinta-feira, durante a tarde, o livro “Xerém – Guerreiros nascem aqui”. O evento ocorreu no Hotel Nacional, em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e contou com a presença de jogadores do Fluminense, comissão técnica e diretoria.

A obra é assinada por Dhaniel Cohen e Carlos Santoro e apresenta e conta histórias das categorias de base do Fluminense, desde o seu início, na década de 1980.

 
 
 

Aniversariante do dia, o presidente Mário Bittencourt se fez presente ao lançamento e ressaltou a importância de Xerém para o crescimento do Fluminense.

— Xerém é um alicerce da instituição. É muito importante que a gente siga valorizando a nossa casa, onde a gente forma nossos jogadores, nossos guerreiros. E a gente tem dado sempre uma atenção muito especial para o que é feito lá. É importante falar que esse trabalho já vem sendo feito há muito tempo, desde o presidente Sylvio Kelly. Então é importante sempre enaltecer o nome dele, que foi o grande idealizador de tudo isso. Todos os presidentes que passarem pelo Fluminense precisam ter esse entendimento, de que Xerém é muito importante, que é o nosso futuro e o nosso presente. Hoje temos vários jogadores da base que estão representando nosso time profissional. Xerém nos dá muitas alegrias, títulos, então é importante que esse legado possa seguir em frente – disse.

Quem também esteve no evento foi Fred. Ídolo e referência para os mais novos, o atacante comentou a relação com os moleques de Xerém.

— Costumo brincar que sou padrinho dos moleques. Cada vez que um garoto sobe a gente já dá uns cascudos, faz eles pagarem um almoço, tocar a bola para a gente… A gente brinca, mas eu sou fã número 1 do trabalho que é feito. O Fluminense é um dos clubes que mais exporta jogador, que mais tem atleta da base na Liga dos Campeões. Para mim é uma honra porque isso significa que eu estou jogando com os melhores. A gente viu agora o Kayky indo, a gente vê Martinelli jogando, André comendo a bola, Biel, Luiz Henrique e tantos outros. Peguei várias gerações de Xerém e posso dizer que tive a honra de jogar com esses moleques, pegando eles desde o início de depois já formados, campeões – disse, complementando:

— O que mais me chama atenção quando a gente fala dos moleques de Xerém é a forma como eles já chegam preparados para jogar no profissional. É lógico que eles sempre ainda têm que aprender uma coisa ou outra, é natural. Mas eles chegam mais prontos, com personalidade, velocidade, querendo jogo, sem se esconder. Em várias situações eles acabam sendo os mais decisivos, e foi o que aconteceu no ano passado. Esses meninos, juntos com o Nene, levaram o time para a Libertadores. Então, a participação deles é muito grande. No Brasil, toda criança que quer jogar bola, todos os pais e empresários pensam primeiro no Fluminense porque sabem que tem algo diferente naquela água que faz jogador todo ano.