Oi pessoal!

 
 
 

Eu sei que é constrangedor falar qualquer coisa quando sabemos que a (indi)gestão Flusócio não consegue arcar com uma folha salarial reduzida, quase nível clube Série B.

Eu sei que é difícil ler que a mesma Flusócio, em tentativa desesperada de ressuscitar a “galinha dos ovos de ouro” que ela estrangulou, oficializará o “cadê meu faça-me rir?” com empresários.

Um fundo de investimentos vem aí para pagar o que Peter, Abad e asseclas construíram: dívidas com jogadores e treinadores bisonhos, medíocres, que jamais poderiam sonhar em defender o nosso escudo.

Luciano está nesse pacote. Mediano, mas não ridículo como outros, formou o ataque com Everaldo que conseguiu a proeza de ficar 8 jogos sem marcar um golzinho.

Graças ao amor pelo futebol do novo técnico, temos um time com postura e proposta de jogo com as bases técnicas do esporte.

Com isso, Luciano cresceu. A bola passa mais no pé dele porque está mais no ataque.  Dois elogios de Diniz, duas ótimas atuações – a principal contra o River do Piauí – e “meia dúzia” de gols já o fazem se achar o Rivaldo 2002.

Luciano é um jogador útil. Ponto. Se continuar buscando jogar para ele, sendo individualista – ele não toca para o Yony nem para o Ganso e só busca o Everaldo – se tornará um tremendo pedregulho no sapato.

Ou ele mesmo se conscientiza ou Diniz o ajuda a pôr os pés no chão porque ele atuar bem, na faixa do campo que ocupa, é importantíssimo para fluir nosso jogo.

Luciano não é craque e, sim, um “pedreiro” (como diz minha amiga, Flavinha) do ataque e líder para o grupo. Ele deve se comportar como tal já para quinta.

Sem os passes verticais, velozes, intensos e constantes do Ganso, com Bruno Silva jogando como se fizesse um favor ao Fluminense, pensando ser um Pogba quando não chega ao Jádson, eles dois precisam calçar as sandálias da humildade.

O camisa 8, aliás, é facilmente vencido na marcação (até contra o Boavista perdeu todos os lances na cobertura) e ainda é maldoso em entradas no oponente, de forma repugnante.

Se tanto Bruno, o volante que sai mais, quanto Luciano, o finalizador melhorzinho, não abdicarem do “eu sou craque”, “eu sou f****” , e, finalmente, jogarem para o time… ao contrário do que Gilberto disse, precisamos marcar gols, sofreremos para nos classificar.

Jogue para o time, Luciano! Passe para o Yony! Jogue simples, Bruno Silva! Deixe a caixa de pontapés trancafiada para não ser expulso. Árbitros da Conmebol são caseiros. Perder na bola, tudo bem, mas na covardia e/ou burrice, não aceito de vocês dois. Façam o simples para serem úteis.

Toque Rápido:

– Imaginando como Diniz pensa o jogo, vou arriscar a escalação:

Como Mascarenhas, que fez bons jogos, reclamou publicamente da reserva e sequer viajou e Marlon é um atleta esforçado mas desconfigura a estrutura da proposta de jogo,  Diniz deve ir pelo simples: Paulo Ricardo na zaga; Airton, Bruno Silva e Danielzinho, no meio. É o mais óbvio. Me cobrem.

– Daniel sente ainda bastante um erro e se intimida. É jogo eliminatório. Precisamos de tranquilidade e confiança. Que ele tenha. Chegou a hora de fluir seu jogo, Daniel!

E chega o Natal de 2038, mas não chega 19h15min de quinta!

“Vamos lutar por mais essa taça”. Fernando Diniz, a maioria dos jogadores e nós, torcida mais linda do Brasil, merecemos.

Chile, pode esperar: “tá chegando a playboyzada”!

Imagem: Lucas Merçon/Fluminense F.C.