Após 11 anos, Jonathan e Levir Culpi se reencontraram. Agora no Fluminense. O lateral-direito só tem elogios a fazer do treinador, com quem trabalhou rapidamente no Cruzeiro, quando ainda buscava um lugar na equipe titular azul celeste.

– Antes de eu voltar ao Brasil, ele estava no Atlético-MG. E, no ”Bem, Amigos”, se falou que o Galo estava me contratando. Ele disse que não tinha verdade. Que o Atlético-MG tinha três laterais. O Levir é espontâneo, sincero e verdadeiro. Quando cheguei aqui, ele me viu e balançou a cabeça. Tipo assim: “Não é possível que esteja com o Jonathan de novo” (risos). Minha experiência com ele no Cruzeiro foi rápida, tinha 18 anos na época. Tinha o Maurinho e Ruy na posição. Eles estavam na minha frente. Jogava pouco. Treinava mais com ele e jogava pelos juniores. Ele me conhecia. O preparador físico Rodolfo pegava no meu pé. Hoje vejo a necessidade. Hoje cobro dos meninos. Todo treinador, não só o Levir, foi importante na minha carreira. Ele chegou há pouco no clube, está colocando sua filosofia no Fluminense. Está dando certo. A espontaneidade e sinceridade faz com que os jogadores entendem o que ele quer. É assim que tem que ser. Faz com que o ambiente dentro do clube fique bom. Com ele, joga o melhor. E isso faz com que quem treine, não desanime. O momento vai chegar, todo mundo é importante. Ele deixa isso claro, ele brinca com todo mundo. A minha relação com ele é muito bacana. Outro dia falou que era aniversário da esposa dele, contou que ia cortar o cabelo, sair com ela para jantar. Ele fala com a gente, brinca, expõe o que pensa. Fala, por exemplo, da vida pessoal, com tom de brincadeira. Já trabalhei com treinadores, principalmente lá fora, que têm a posição de ser apenas treinador. Só quer saber o dentro de campo. Isso faz diferença, a gestão das pessoas. Antes do jogador, tem o ser humano, o homem, o pai de família. Isso ajuda dentro de campo. O feedback, a brincadeira do treinador, ter a conversa de homem para homem é importante. Não pode confundir a coisa. O jogador não pode relaxar no treino por se sentir amigo do cara.