Marcelo visita Xerém sempre que está no Brasil (Foto: Divulgação - FFC)

Não é de hoje que o Fluminense aposta fortemente nas suas categorias de base. Reportagem deste domingo do jornal O Globo destaca o investimento feito pelo clube anualmente em Xerém na casa dos R$ 12 a R$ 14 milhões. No Tricolor, os garotos de seis a dez anos iniciam no futsal e fazem a transição para o campo aos 13.

Em breve, o Fluminense vai inclusive lançar um livro “DNA Tricolor” com quase 200 páginas para falar um pouco do processo de formação no clube.

 
 
 

— Temos uma reunião de formação continuada que fazemos quinzenalmente, que é melhor que muitos cursos pagos por aí. Trazemos convidados de peso para palestrar e buscamos conhecimento todos os dias. Nosso caderno metodológico foi construído coletivamente, não é um livro que fica na estante, nós tentamos colocá-lo em campo todos os dias — disse o coordenador técnico de Xerém, Marcelo Veiga.

Comandante da equipe sub-20, Eduardo Oliveira falou sobre o processo de integração nas categorias de base.

— Exemplo é o João Pedro (atacante do Watford). Ele na sub-16 não era destaque, na sub-17 deu o salto e pulou para os profissionais. Já o Evanilson era destaque no sub-15, mas teve dificuldade nos últimos anos de juniores e despontou. Nós trabalhamos para entender que o ser humano não é um igual ao outro e por isso temos planos de ação individual — conta. Os técnicos tricolores do sub-20 e 17 têm licença Pro da CBF. Nas categorias inferiores, todos tem a licença B, no mínimo.