(Foto: Lucas Merçon/FFC)

Em sua coluna no Jornal Extra, o jornalista Gilmar Ferreira falou das situações delicadas de Fluminense e Vasco na última rodada do Brasileirão, que precisam de pelo menos um ponto cada para escapar da Série B. Sobre o Tricolor, ele fez críticas ao atual grupo político que comanda as ações no clube, a Flusócio. Confira a alfinetada do jornalista na íntegra:

“Vasco e Fluminense chegam à última rodada do Brasileiro precisando de resultados para seguir entre os 20 clubes que disputam a mais importante competição do país.

 
 
 

E aos torcedores que hoje ficam a anotar combinações favoráveis aos dois clubes já adianto: o perrengue continuará no próximo ano, seja qual for a divisão que seus times estiverem.

Ao menos, enquanto o dia-a-dia de suas gestões forem marcados por artimanhas políticas.

Os exemplos são vários, mas podemos citar o caso recente do Botafogo para mostrar o quão nocivo para a instituição é a sua divisão.

Porque foi tão caótico o último ano da gestão Maurício Assumpção, sob o posto de vista político, que o resultado não foi outro senão a queda matemática do time com uma rodada de antecedência na edição de 2014.

Isso, depois de quatro anos entre os dez primeiros da competição.

Portanto, é besteira discutir a “culpa” deste ou daquele presidente, seja ele Pedro Abad ou Alexandre Campello.

Porque o santo que hoje é oposição amanhã será o diabo da situação.

Afinal, o grupo que hoje ocupa o poder no Fluminense, nascido nas arquibancadas, é o que até pouco tempo atrás atirava pedras na vitoriosa parceria entre o clube e a antiga patrocinadora.

Ou seja, não resolve a troca pura e simples do comando.

Só a união em torno da causa maior evitará que o terrível desconforto hoje sentido por vascaínos e tricolores se repita nos próximos anos.

E enquanto isso não for enxergado conviverão com a “síndrome do apequenamento” que hoje os ameaça de extinção…”