(Foto: Divulgação CBF)

A CBF divulgou seu calendário de competições para 2021 e causou polêmica. A maior delas, o fato de não haver pré-temporada e os Estaduais do próximo ano começarem apenas quatro dias após o fim do Brasileirão de 2020. Em sua coluna no Site Uol Esportes, o jornalista Marcel Rizzo comentou o assunto e fez uma previsão. Leia:

“Não precisa ter uma bola de cristal para saber o que os clubes da Série A farão no início dos Estaduais em 2021, que começarão apenas quatro dias depois do fim do Brasileiro: colocarão times mistos (ou reservas) em campo. E não adianta as federações limitarem inscritos. É desumano imaginar que atletas jogarão sem parar de junho de 2020 a fevereiro de 2021 e não terão descanso.

Manter os Estaduais com 16 datas em 2021, emendando os torneios no Brasileiro, pode ser um tiro no pé para a CBF e para suas federações estaduais. Os desvalorizados torneios só existem ainda nos principais mercados, ou seja, onde têm times da elite porque a TV (leia-se a Globo) coloca dinheiro. E a emissora só paga porque , em tese, terá os melhores jogadores em campo.

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Um calendário apertado com jogos vindo de 2020, por causa da pandemia, deu a chance para se criar um modelo mais enxuto, pelo menos para os grandes, que interesse a TVs e patrocinadores. Fizeram isso? Claro que não”.