Juíza viu favorecimento à IMX no processo de licitação do Maracanã

A privatização do Maracanã, até segunda ordem, está cancelada.  A juíza Gisele Guida de Faria, da 9ª Vara da Fazenda Pública, proibiu o Governo do Rio de Janeiro de assinar o contrato de privatização do Maracanã. O consórcio formado pela Odebrecht, IMX (de Eike Batista) e a AEG havia sido declarado vencedor da licitação na quinta-feira.

Tal decisão judicial determina que o contrato só poderá ser assinado após o julgamento de ação no Ministério Público que pede o cancelamento da concorrência.

 
 
 

Três pontos sustentam a concessão desta liminar. Na visão da Justiça, a IMX foi favorecida por ter sido responsável pelo estudo de viabilidade. A juíza também mostrou erros do edital de concorrência e vê o estado recebendo uma remuneração insuficiente do consórcio.