Editor do NETFLU, Leandro Dias esteve com a Fluruguay antes do jogo contra o Liverpool em Montevidéu na Sul-Americana de 2017

O Fluminense fará sua partida mais importante da temporada na próxima quarta-feira, às 19h30, quando irá até Montevidéu encarar o Nacional (URU), no duelo da volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. Com ingressos a R$ 115, previamente combinado com diretoria da equipe do país “hermano”, os tricolores que forem ao país vizinho precisarão de ter alguns cuidados, mas também participarão de uma grande confraternização.

Em entrevista exclusiva ao NETFLU, um dos líderes da Fluruguay, Daniel Macri, torcida do Fluminense criada por uruguaios, falou sobre o ponto de encontro, cuidados com a segurança e a festa em conjunto com o departamento de marketing do clube das Laranjeiras, a partir do evento Tricolor em Toda Terra (TTT).

Arquibancada onde a torcida tricolor ficará

 
 
 

 

NETFLU – Como será a recepção dos tricolores que estão saindo do Brasil para irem ao Uruguai?

Daniel Macri: Vai ter Tricolor em Toda Terra no Mercado del Puerto. Vamos fazer uma grande confraternização lá às 12h, no mesmo dia do jogo contra o Nacional. O TTT vai ser na Churrascaria Chacra del Puerto, dentro do Mercado. Com certeza vai estar lotada e teremos de usar mesas de outras churrascarias. Estávamos organizando antes de saber que o clube faria o TTT, mas graças a Deus o clube nos ajudou.

NETFLU – Como será segurança dos tricolores que forem até o Uruguai?

Daniel Marci: Estamos em contato com a Polícia de Montevidéu para o esquema de segurança. O chefe do esquema de segurança ainda não foi nomeado, mas assim que for iremos falar com ele. Terá um ponto de encontro antes do jogo e dali teremos escolta até o estádio. Iremos dar mais detalhes depois, porque até segunda-feira não teremos confirmação disto.

NETFLU – Outros cuidados também serão necessários?

Daniel Macri: O jogo é contra um dos grandes aqui. É importante não chegar em cima da hora do jogo e respeitar o ponto de encontro e a hora de entrada do estádio. A polícia vai querer que toda a torcida tricolor esteja dentro do estádio uma hora ou uma hora e meia antes do jogo. Tem de ir todos juntos com a escolta para o estádio. Depois informaremos o ponto de encontro. Não vai ocorrer nada demais, mas todo cuidado é bom. O estádio deles está no meio da cidade, não tem área aberta, parque, nada.

NETFLU – Os tricolores precisam tomar cuidado com bebidas alcoólicas?

Daniel Macri: Sim, muito. Temos lei seca aqui e haverá teste de bafômetro antes da entrada do estádio.

NETFLU – Felizes por encontrar o Fluminense pela segunda vez no ano em terras uruguaias?

Daniel Macri: É uma grande alegria. Imagine, ver o Fluminense aqui duas vezes no ano é muito bom. Estamos muito emocionados. Desta vez vai ser mais complicada a partida, mas estamos muito confiantes na classificação.

A história da Fluruguay começou em janeiro de 1991, na cidade de Canelones, no interior do país. Ao ler uma revista que tinha reportagens sobre os principais times do mundo, o uruguaio Francisco Legnani logo se apaixonou pelo Fluminense e passou a acompanhar o noticiário do clube. Sem internet e TV a cabo, as dificuldades eram grandes. Tempo depois, Legnani conheceu Daniel Macri na faculdade. E fizeram um pacto: Macri passaria a ser torcedor do Tricolor se Legnani apoiasse seu time de basquete, Aguada, que coincidentemente tem as mesmas cores do clube das Laranjeiras. O que no início era uma brincadeira, com um total de três ou quatro amigos, logo se tornou coisa séria.