Foto: Carlos Gregorio Jr.

No futebol brasileiro, o jogador que se atrasa para os treinamentos, tem de pagar a “caixinha”, que no fim do mês, dependendo das regras em cada elenco, é dividida no fim do mês para atletas ou funcionários. Na Eslováquia é diferente. Ex-jogador do STK Fluminense Samorin, Luiz Fernando conta que teve de pagar por se destacar.

– Lá, eles têm um costume de que quando você sai no jornal tem de pagar a caixinha. É a regra deles. Eu saí bastante no jornal lá. Fiz bastante gol. Quando saiu essa matéria (sobre ter sido o melhor volante da Eslováquia), perguntei o que fazia ali. Achei que estava errado. Mostrei ao diretor. Ele falou que eu tinha sido eleito o melhor jogador da posição, entre as três divisões. Fiquei feliz, achava que ninguém estava olhando pois não via nenhuma câmera. Acabou que tive um reconhecimento, parabenizo o Fluminense pelo projeto incrível – destacou Luiz, admitindo o regulamento diferente:

 
 
 

– Não sabia dessa regra deles. É do clube. O Peu (centroavante brasileiro) sofreu bastante pois era o artilheiro do time. Ele saia bastante no jornal. Era 20 euros por foto. Então, a gente preferiu respeitar. Pagava no fim para fazer a festa de final do ano, teve feijoada, pão de queijo. Ficou na descontração. Eu paguei 100 euros, bastante dinheiro.