O Maracanã guardou por muitos anos um acervo com pés de craques como Pelé, Garrincha, Zico, Rivellino e Roberto Dinamite, porém, as idas e vindas do estádio com os sucessivos fechamentos para obras e a realização dos grandes eventos – como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada Rio 2016 – resultaram no sumiço de grande parte deste tesouro.

Entre as peças que sumiram do acervo, estão os nomes de ídolos do Fluminense como Castilho, Waldo e Samarone, além de outros craques como Sócrates, Bellini, Nilton Santos, Cláudio Adão, Barbosa, Quarentinha, entre outros. Segundo a reportagem do portal UOL, os pés de Kaká, Romário e Renato Gaúcho também foram danificados.

 
 
 

Em agosto de 2014, a concessionária que hoje administra o estádio contratou o Instituto Brasileiro de Gestão Cultural para inventariar todo o acervo histórico acumulado desde a fundação do Maracanã. O laudo assinado pelos museólogos Daniele Torres e Thiago Reis catalogou, dentre outras centenas de objetos, cerca de 67 “pegadas” de grandes craques do futebol nacional. Atualmente, 28 pés podem ser vistos no Tour Maracanã e os outros estariam em uma sala do Maracanãzinho, segundo a assessoria da Secretaria Estadual de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro (SEELJE).

De acordo com a apuração da reportagem do portal UOL, grande parte do acervo histórico se perdeu quando as relíquias foram levadas para um depósito de um prédio administrativo do Governo do Rio, visto que havia a necessidade de entregar o complexo ‘limpo’ para a Rio-2016. Este material danificado e outros seriam alguns dos que a secretaria garante ter sob sua guarda no ginásio.