Marcão venceu desconfiança inicial, emplacou série de bons resultados e está bem perto de conseguir a classificação para a Libertadores com o Fluminense (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Há dois meses, Marcão assumia o time do Fluminense com a ida do técnico Odair Hellmann para o Al Wasl, dos Emirados Árabes. Após um início complicado e até contestação, conseguiu emplacar uma série de bons resultados e deixar a equipe bem perto de conseguir a vaga para a Libertadores. O Tricolor está invicto há seis jogos (quatro vitórias e dois empates) e em quinto lugar no Brasileirão com 57 pontos. O jornal Lance, em sua versão online, fez um balanço do trabalho do técnico neste período à frente da equipe. Confira os dados abordados:

QUEM MAIS ATUOU

 
 
 

Marcos Felipe foi titular em todas as 11 partidas, o único durante essa Era Marcão. Depois dele, os mais utilizados pelo treinador para iniciar os duelos foram Luccas Claro, fora de apenas um jogo, seguido por Fred e Calegari, com nove, Yago Felipe, com oito, Matheus Ferraz e Michel Araújo, ambos com sete confrontos.

Completam o ranking Egídio, Nenê, Martinelli, Lucca e Luiz Henrique, todos com seis, Yuri, Hudson, Nino e Danilo Barcelos, com cinco, além de Wellington Silva, com quatro, e Marcos Paulo, com três. Fecham essa lista Igor Julião, com duas partidas, e John Kennedy, com uma.

Dentre os reservas mais acionados, Caio Paulista é o líder isolado, saindo do banco em nove oportunidades. Ele é seguido por Felippe Cardoso, usado cinco vezes, Lucca, quatro, além de André, Nenê, Hudson, Fernando Pacheco e John Kennedy, todos entrando em três jogos. Por fim, Wellington Silva, Michel Araújo, Ganso, Matheus Ferraz e Martinelli, com dois, e Yago Felipe, Miguel Marcos Paulo, Igor Julião, Samuel e Frazan, com uma chance, completam a lista.

MUDANÇAS NO TIME

Uma das mudanças significativas com Marcão foi a consolidação de Marcos Felipe como titular. O goleiro havia iniciado as duas últimas partidas de Odair Hellmann, mas continuou no time mesmo com a volta de Muriel. Além dele, alguns setores acabaram se alterando a medida que o comandante dava sua cara ao time. Egídio e Calegari nas laterais, Martinelli e Yago Felipe no meio, além de um ataque formado por Luiz Henrique, Fred e Lucca.

NÚMEROS

Nas 11 partidas disputadas por Marcão até o momento, o Fluminense soma cinco vitórias, três empates e três derrotas. São 15 gols marcados e 14 sofridos. Destes, 10 foram de bola rolando e cinco de bola parada, além de 13 dentro da área e dois de fora.

JOVENS DA BASE COM ESPAÇO

Uma das mudanças de maior efeito com o treinador foi o espaço mais aberto aos jovens criados na base. É o exemplo do goleiro Marcos Felipe, o volante Martinelli e o atacante Luiz Henrique. Ele até foi utilizado com frequência por Odair, mas acabou perdendo espaço por conta das convocações à Seleção e uma lesão. No caso dos laterais-direitos Calegari e Igor Julião, além do já veterano Wellington Silva e do atacante Marcos Paulo, todos já entravam com regularidade. Além deles, fica como destaque as subidas de John Kennedy e Samuel, o primeiro com três partidas e o segundo com uma. Marcão também deu chances ao longo dos jogos para André, Miguel e Frazan.

RECUPERAÇÃO DE FRED

Um dos méritos de Marcão durante os últimos meses foi conseguir, enfim, aproveitar a forma física ideal do atacante Fred. Reserva na estreia contra o Vasco, o jogador só não foi titular no clássico com o Botafogo, quando estava suspenso. Desde então, o treinador conseguiu potencializar as qualidades do atleta, que marcou dois gols e foi decisivo tecnicamente em boa parte dos confrontos, dando até assistência.