Diretor do Samorin, Marco Manso é entusiasta do projeto (Foto: Paulo Brito/NETFLU)

O Fluminense envia jogadores de suas categorias de base, em Xerém, para Samorin, Eslováquia. E o caminho inverso, eslovacos no CT Pedro Antônio, seria possível? Marco Manso, diretor do projeto Flu-Europa, responde, em entrevista exclusiva ao NETFLU.

– Acredito sim, pois o futebol é muito simples. Tendo talento, sendo obediente taticamente, com todas as ferramentas para se adaptar… As dificuldades seriam até maiores no Rio. Pegar 40 °C no Rio de janeiro é muito pior do que – 5°C na Eslováquia. A linguagem do futebol é dentro do campo. Acompanho o futebol europeu e o zagueiro lá é zagueiro aqui. O atacante lá é atacante aqui. As dificuldades que existem são o idioma, clima, alimentação. Futebolisticamente falando, porque não? A tendência, quando tivermos mais recursos, garotos eslovacos, europeus, venham para um intercâmbio, aprendam, interajam. Quem sabe a gente tenha um estrangeiro aqui? Esse não é o objetivo, mas eu, particularmente, acho que isso vai acontecer naturalmente.