Foto: Armando Paiva

O ano de 2016 começa com Mário Bittencourt na vice-presidência de futebol do Fluminense e contratações importantes. Só com o zagueiro Henrique e o atacante Richarlison foram gastos mais de R$ 18 milhões. Diego Souza, destaque do Sport no ano anterior, também foi comprado. No entanto, o presidente Peter, na visão de Mário, hoje adversário político, destruiu o planejamento.

– Essa situação toda se origina quando o presidente do clube em dois momentos distintos causa instabilidade no departamento de futebol. Coisa que, aliás, é característica dele. Em 2013 fez um movimento semelhante, acabou que o Fluminense ficou em 17º só se livrando após os casos das escalações irregulares do Heverton e André Santos. E nesse ano ele causa uma nova instabilidade logo após o Fluminense conquistar a Primeira Liga, arrumando uma baita de uma confusão com o jogador mais importante da equipe, liberando-o para um adversário no próprio campeonato. Liberando também outro jogador importante naquele momento, que era o Diego Souza, o Marlon. Na verdade, o Fluminense destruiu o planejamento no meio do caminho. Havia um planejamento de 2015 para 2016 de o Fluminense manter alguns jogadores, fazer contratações pontuais, elas foram feitas e havia um projeto de no meio do ano se fazer uma nova avaliação. Mas aí você se desfaz do time já com o campeonato brasileiro iniciado, busca tantos outros jogadores em grande quantidade no meio da competição. Ficar falando após derrota é complicado, estamos em momento político, inicialmente tinha optado até por não falar, pois temos de nos unir para buscar essa vaga, mas como foi citado resolvi falar. O Fluminense chega no final da competição em frangalhos. Agora no final ele cria outra instabilidade no momento em que abandona o departamento de futebol do Fluminense para fazer campanha para o candidato dele – criticou o oposicionista.