Mário Bittencourt avalia sua passagem como vice de futebol do Fluminense

Um dos candidatos à presidência do clube, Mário Bittencourt disputará no próximo dia 08 de junho a preferência dos eleitores junto com seu ex-aliado, Ricardo Tenório, e Marcelo Souto. Em entrevista ao portal Lancenet, o ex-dirigente tricolor avaliou sua passagem como vice de futebol do clube entre 2014 e 2015.

– Eu considero que a passagem foi regular no sentido de resultados, mas uma passagem boa por eu ter aceitado um desafio que ninguém mais queria após a saída de um patrocinador que injetava dinheiro por mais de 15 anos. Eu assumi em maio de 2014, ainda com o patrocínio da Unimed, mas com o Fluminense devendo 10 meses de imagem ao elenco e 22 meses ao Fred. Ambiente muito conturbado e, além disso, um time já montado. Apenas administrei o dia a dia. Ficamos em sexto no Campeonato Brasileiro, a melhor posição desde o título de 2012. Em dezembro a Unimed saiu e eu perco de imediato 14 atletas do elenco. Em 2015 fizemos algumas contratações sem custos para o Fluminense. Todos os jogadores, incluindo o Ronaldinho Gaúcho, vieram de graça, só pelo salário. O time foi montado ao longo do ano e isso traz uma dificuldade enorme. Não fomos tão bem no Brasileiro, mas apesar disso fomos semifinalistas no Carioca e na Copa do Brasil. Em 2016 deixamos um time-base com Diego Cavalieri, Jonathan, Gum, Marlon e Léo Pelé; Edson, Cícero, Gustavo Scarpa e Diego Souza; Richarlison e Fred. Fui exonerado do cargo por questões políticas, mas esse time foi campeão da Primeira Liga, porém eu não estava no cargo – lembrou ele.