Diferentemente do que muitos pensavam, as mudanças na gestão Mário Bittencourt ocorrem paulatinamente. Apesar de muitas críticas, inclusive de pessoas que ajudaram na campanha que o elegeu como sucessor de Pedro Abad, o atual presidente do Fluminense não fez uma “caça às bruxas” assim que tomou posse. Quatro meses depois, porém, surgem as primeiras dispensas mais importantes.

Ocupando cargo estratégico na gestão Pedro Abad e desempenhando as mesmas funções até a semana passada, o diretor executivo financeiro, Eduardo Paez, foi demitido. Seguiu pelo mesmo caminho o diretor executivo administrativo, Rogério Romano. O NETFLU tentou contato com ambos, mas até o final desta edição nenhum deles respondeu à reportagem do site.

 
 
 

Ao passo que Paez tinha uma função ligada às finanças e diversos acordos conduzidos pelo clube, Romano cuidava da sede social. Ambos não eram considerados unanimidade, mas continuaram no trabalho até a semana passada.

Desde quando entrou, o mandatário do clube prometeu que seria justo e avaliaria o trabalho de todo mundo. O site número um da torcida apurou, neste sentido, que após esse período de “experiência”, depois de captar as informações necessárias até para a transição da gestão, ambos foram demitidos por uma questão de filosofia de trabalho e perfil da função. Outras mudanças devem ocorrer até o final da temporada, em todos os departamentos, incluindo a comunicação.

Por ora, o Fluminense estuda algumas possibilidades, mas não há definição sobre quem substituirá os profissionais dispensados. Sendo assim, as bases operacionais vão tocar o trabalho diretamente com as vice-presidências, até que o martelo seja batido.