Foto: Paulo Brito/NETFLU
“O Fluminense não existe sem a Unimed”. Esse era o pensamento de nove em cada dez fãs de futebol no Brasil. Todos os pessimistas, porém, ao que tudo indica, estavam errados. Em quarto lugar no Brasileirão e com dois dos principais atletas que atuam no Brasil (Fred e Ronaldinho), além de boas vendas de jovens atletas, o Time de Guerreiros conseguiu um equilíbrio financeiro e técnico, como destacou o vice de futebol, Mário Bittencourt.
– Surpresa, não. A gente se planejou bastante. Nos preparamos para a saída da Unimed ainda em 2014. Internamente, especulou-se isso e já sabia que esse deveria ser o caminho. Saíram matérias em 2014 que o direito de imagem começou a atrasar, premiações. Percebíamos internamente que era um caminho que teria no final do ano, não por parte do Flu, mas da Unimed, que notificou o clube da rescisão do contrato. Uma rescisão unilateral. Projetamos um 2015 de reconstrução, com os pés no chão, mas sabendo que temos excelentes profissionais no departamento de futebol e que podíamos nos organizar. A prova está aí. Ainda resta um turno inteiro, sabemos que é um campeonato traiçoeiro, mas estamos preparados para esse ano e ano que vem, fazendo contratos com esse time todo praticamente para 2016 também. Fizemos uma mescla de jogadores com três mini-grupos, como sempre digo. Temos jogadores apostas, atletas que subiram da base e os que já estavam que formava uma espinha dorsal. Consideramos hoje termos um elenco qualificado, equilibrado – frisou.
