(Foto: Nelson Perez - FFC)
(Foto: Nelson Perez – FFC)

O vice-presidente de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt, atendeu a imprensa tão logo foi contornado o tumulto durante o treino nas Laranjeiras, que, praticamente, não aconteceu. O dirigente lembra que os manifestantes prejudicaram a preparação do time e teme pelo resultado do jogo contra o Palmeiras.

– Não vou me alongar muito nesse assunto. Vocês, jornalistas, fizeram muito bem o trabalho. Registraram o que aconteceu. É triste, é feio. Mas, infelizmente, a gente ainda passa por essas situações no Brasil. Não falo no particular. Sinto pelas pessoas que aqui trabalham. Nos prejudicou, atrasou o treino. Os jogadores trabalharam sob pressão. Pode nos prejudicar amanhã (hoje). Não vou generalizar. Não é a nossa torcida. É um grupo. Temos de avaliar se é só um protesto. Não sou contra. É um direito democrático. Mas, a partir do momento que a gente percebe que a intenção é outra, que não apenas reclamar do time, fico triste. Se dessem importância a outras questões sociais que dão ao futebol, nosso país seria melhor. É triste. Não estou mandando recado a ninguém. Não vou mudar meu foco de trabalho. Não vou deixar de atender ao Fluminense. Em 2009, com o risco de queda, falei que se precisava de união. Escapamos do rebaixamento. Coloquei a minha cara. Fui convidado em 2011, o Fluminense estava em último na Libertadores. Agora, estou aqui desde maio. Não vou largar, não abandono meus desafios. Tenho certeza absoluta que a grande maioria dos torcedores do Fluminense está sofrendo, mas estará apoiando o clube. Estou tranquilo – disse.


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