(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Depois do adiamento em função da pandemia do coronavírus, o Campeonato Brasileiro tem início neste fim de semana e o Fluminense fará sua estreia neste domingo, diante do Grêmio, às 19h, em Porto Alegre. Em entrevista, o presidente tricolor, Mário Bittencourt, revelou qual a expectativa da diretoria para o Brasileirão do Time de Guerreiros.

– Em 2014, eu era o Vice presidente de futebol. Foi a última vez que o Fluminense ficou na parte de cima da tabela. Ficamos em sexto lugar e não fomos liberadores porque na época era G4, e não G6. Perdemos, se não me engano, 15 pontos para times que foram rebaixados e ficamos a 4 pontos da zona de classificação para a libertadores. Tínhamos um time muito qualificado mas que vinha em declínio, o elenco estava envelhecendo. Continuei como vice presidente de futebol até fevereiro de 2016. Quem montou o time de 2015 fui eu. Nesse ano, ficamos em 13º lugar e chegamos a semifinal. Da Copa do Brasil. Aquele elenco custava 1/3 do de 2014. Eu consigo manter a base para o ano seguinte e faço algumas contratações pontuais. Montamos uma base, montamos um time é que custava o mesmo que o time de 2015. No começo do ano Tivemos dois resultados negativos e o presidente da época resolveu me tirar. Mesmo assim, o time venceu a primeira liga e vinha fazendo um bom campeonato brasileiro. Daí, começaram a desfazer o time ao longo do ano. No final de 2016 o time ficou em 14º, 12º, não me recordo, e o presidente vai e se desfaz do elenco praticamente todo pra montar algo totalmente novo em 2017. Quando começa o novo time, começa um novo trabalho. Em tese, daria resultado em 2018, mas desmonta o time todo mais uma vez pra poder montar outro time em 2018. Estamos tentando solidificar um elenco pra tentar manter o máximo possível pro ano seguinte, pra ter esse diferencial, já que não podemos fazer muitos investimentos. Por isso eu falo de pré libertadores, porque a gente pode chegar em 7º, 8º, mas não significa que não acredito que o time possa ir mais longe. Eu acredito sim, é muito. Nosso time é muito bom, mas temos dificuldades com peças de reposição. O Brasileirão é muito longo. É assim que vamos reconstruir a instituição. Mantendo a base do time 3 aproveitando os jovens que o clube forma. Vamos voltar a disputar no topo do futebol brasileiro, tenho certeza absoluta disso – disse.