Um dos oito atletas dispensados em dezembro de 2017, o meia Higor Leite entrou com ação trabalhista contra o Fluminense, no último dia 15 de outubro. O jogador cobra R$ 686.436,56 por dívidas pendentes e ainda não acertadas com o clube. Ele é mais um a processar o Tricolor, assim como fizeram o goleiro Diego Cavalieri e o zagueiro Henrique, que também foram liberados do contrato no fim do ano passado.

Na petição, os representantes do jogador citam que o Fluminense propôs um acordo para pagamento das verbas trabalhistas vencidas, verbas rescisórias e indenização pela rescisão antecipada do contrato de trabalho.

 
 
 

O Fluminense se comprometeu a pagar pela rescisão antecipada do contrato, o valor de R$ 240.363,93 equivalente a 44% da Cláusula Compensatória Desportiva pactuada na cláusula décima terceira do aditivo do contrato de trabalho. Também ficou acordado que o Flu pagaria a Higor o valor de R$ 67.519,90 pelo FGTS, sendo o valor de R$ 26.240,00 referente a agosto a novembro 2014, fevereiro, março, abril e outubro 2015, julho a novembro de 2016 e janeiro e fevereiro de 2018, que não foram depositados.

A ação mostra que o Fluminense acertou ainda R$ 97.552,82 referentes as verbas trabalhistas vencidas e não pagas (Férias 2016, Férias 2017, 13º Salário 2017 e salário de novembro 2017) no prazo acordado. No entanto, R$ 274.975,04 referentes a saldo de salário de três dias do mês de janeiro de 2018 (R$ 3.500,00), férias proporcionais 8/11 (R$ 23.333,33), terço constuitucional de férias (R$ 7.777,78) e indenização contratual/legal (Cláusula Compensatória Desportiva – R$ 240.363,93) não foram pagas.