Cláudio Cerdeira (primeiro da esquerda para a direita) afirma ser contrário ao sorteio, mas não pode extingui-lo (Foto: Divulgação)

Membro da nova Comissão de Arbitragem da CBF, Cládio Cerdeira explicou a mudança no critério do sorteio realizado pela entidade. Mesmo sendo contrário à prática, porém não podendo alterá-la em função de estar prevista no Estatuto do Torcedor, o ex-juiz afirma ter trabalhado no sentido de, ao menos, qualificar as opções possíveis para jogos mais importantes.

– Uma das principais queixas era em relação ao sorteio. O sorteio era feito com 20 árbitros e diminuímos esse universo para ver se melhora. Fazemos com os principais. O sorteio é ruim. O ideal era a indicação. Era pensar: “qual o principal jogo da rodada?” E para esse pegar o árbitro mais qualificado. Mas aí foi criada uma lei e precisa fazer. O universo não é tão grande. Num primeiro momento, reduzimos o número de árbitros no sorteio para ver se conseguimos colocar os árbitros mais experientes. Mas é complicado. Temos Séries A, B e C, mais Copa do Brasil – justificou.