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No Dia Internacional da Mulher, o Fluminense preparou uma homenagem especial em seu site oficial para as 110 que trabalham atualmente no clube. Uma delas é Roberta Fernandes, diretora executiva do departamento jurídico tricolor, onde trabalha há dez anos.

 
 
 

– É o reconhecimento de um trabalho construído com muita dedicação. Mostra uma mudança de pensamento na nossa sociedade. Independentemente de gênero, cor, ou idade, o mais importante é a capacidade dos funcionários. E temos mulheres extremamente capazes nesta gestão – disse.

Outra que já tem história no clube é Renato Faro. A nutricionista chegou no Fluminense quase duas décadas atrás.

– Estou há 17 anos no clube. Comecei em Xerém e acabo conhecendo os atletas desde o princípio das passagens deles pelo clube. O mais importante neste relacionamento, independentemente da questão do gênero, é o respeito. Estou sempre presente em todas as atividades, desde a pré-temporada. Com isso, o convívio acaba sendo muito fácil.

Cristiane Rodrigues, supervisora de arenas, trabalha no Fluminense há 27 anos e acompanhou muitas histórias de perto. Mais conhecida como Cris, ela mostra muito amor em trabalhar pelo Flu:

– O Fluminense é um pedaço da minha casa. Estou há 27 anos no clube, convivi com diversas gestões, presidentes, mudanças de filosofia e aprendi muito, Amo este clube e sou muito feliz por trabalhar aqui.

Emily de Almeida Gonçalves é a psicóloga responsável pela base do Fluminense, em Xerém. Desde 2007 no clube, ela explica como tem sido exercer a função.

–  Acho o trabalho um pouco diferente do normal em minha área de atuação. Como membro da comissão técnica participo de toda rotina dos atletas, pois estou presente nos treinos e jogos facilitando inclusive a aproximação com aqueles que não estão acostumados com um psicólogo. Infelizmente, não são todos os clubes do Brasil que possuem profissionais de psicologia. É um desafio trabalhar no futebol e fazer as pessoas compreenderem que a parte psicológica é tão importante quanto a parte física e técnica. Nosso trabalho não está voltado para a doença como a psicologia ainda é muito vista, mas sim para o desenvolvimento de habilidades psicológicas que o esporte exige – disse Emely.


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