Em 18 de novembro de 2009, uma partida inesquecível para a torcida tricolor aconteceu no Maracanã. Fluminense e Cerro Porteño (PAR) se enfrentaram pelo jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana daquele ano. Com a vitória na ida por 1 a 0, no Paraguai, com gol de Fred, bastava o empate ao Time de Guerreiros para avançar. Mas isso não queria dizer que seria um jogo fácil.

O Flu vivia um momento delicado da temporada. Ao mesmo tempo que brigava pelo título intercontinental, lutava para evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Logo no início do jogo, o Cerro Porteño abriu o marcador, deixando tudo igual. O resultado levava a partida para os pênaltis e se arrastou durante quase todo o jogo. Catimba, provocação, cera e muita pancada. Os paraguaios não pouparam esforços para impedir o Tricolor de alcançar seu objetivo.

 
 
 

Mas foi em vão. Aos 47 minutos do segundo tempo, quis o destino que Gum, aquele que sofreu na carne com a violência e deslealdade dos paraguaios, fosse às redes e saísse para o abraço, sangrando e com a cabeça enfaixada. Nascia ali o apelido de “Gum Guerreiro”, que posteriormente, daria ao Flu a alcunha de “Time de Guerreiros”. Mas não acabou ali. Aos 49, veio o golpe de misericórdia.

“Diogo dá um chutão agora para o ataque buscando o Alan. Tá sem goleiro, Alan! Alan domina. Será que ele vai chutar ou vai driblar? Vai driblar! Capricha, Alan! Passou pelo goleiro! Pode fazer o segundo! Para explodir o Maracanã…”. Inconformados e batidos na bola, os paraguaios partiram para a única estratégia que ainda podiam: a agressão. Briga generalizada. Mas a noite era tricolor, e nenhum soco ou pontapé mudaria isso.

Relembre lances do jogo com narração de Luis Roberto, da Rede Globo, e o gol de Alan filmado da arquibancada, com a explosão do torcedor: